Aviso

É proibida, sem a autorização do cartunista Nani, a publicação de material do blog nanihumor em mídia impressa (jornais, revistas, cartilhas, folhetos etc.) e por editoras para uso em livros. Blogs e mídias eletrônicas poderão repercutir material do blog nanihumor, contanto que não seja para fins lucrativos

Honni soi qui mal y pense *

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

(segundo Renato Aragão, aconteceu numa cidade nordestina)

O palhaço Pipoca foi contratado para fazer um espetáculo numa escola dirigida por freiras. A diretora, a madre-superiora, estava preocupada porque o palhaço poderia fazer piadas indecentes para as crianças. Antes da festa chamaram o palhaço e disseram para ele moderar a linguagem. O palhaço disse que tudo bem, ia se policiar, se auto-censurar. O segurança da escola, um sujeito grandão e ignorantão, disse à madre superiora que ficaria por perto, se o palhaço pisasse na bola ele ia interferir. A festa começou. A criançada que brincava se reuniu e ficou frente ao palco. O palhaço apareceu e começou a fazer suas palhaçadas. Num canto do palco, ao lado da madre, o segurança estava de olho. Em dado momento o palhaço fez uma pergunta à garotada: – O que é que é redondo, cheio de pregas e que solta um gás: PSSSFF!? A resposta era tampinha de Coca-Cola: tinha formato redondo, com pregas nas bordas e soltava gás quando o refrigerante era aberto.
Mas ninguém sabia. Houve silêncio na platéia infantil que pensava na charada, a madre apavorada, com rugas na testa, olhou para o segurança que disse: – Madre, só estou esperando o palhaço dizer que a resposta é cu pra ir lá e encher ele de porrada.

*Envergonhe-se quem disso pensar mal.