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PAPO DE ÍNDIO

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aristides ia de carro para o trabalho. Saía às 7 horas de casa e às 8 estava no trabalho. Já havia reparado que na parte da manhã ele não “funcionava”, suas atividades eram lentas e desastrosas, ele era hesitante e inseguro, não tinha iniciativa e era lento de raciocínio. Mas quando o relógio marcava 11 horas ele virava outro: era ágil, inteligente e bom de serviço. O exemplo mais claro era que, se um colega lhe contasse uma piada, por exemplo, às 9 horas ele só ia rir depois das 11. Ele era considerado o “esquisitão” do escritório.
Para a diretoria ele era avaliado como de médio a fraco. Aristides vivia tenso porque temia perder o emprego. Começou a se achar um retardado mental.
Um dia, no dentista, leu numa revista um fato curioso, mas que salvou sua vida e seu emprego.
Uma tribo de sioux foi convidada pra ir a Washington visitar o presidente dos Estados Unidos. Os indios chegaram de avião e não foram diretos para a Casa Branca, ficaram um mês no aeroporto. Os sioux ficaram sentados 30 dias no saguão do aeroporto esperando que seus espíritos chegassem, já que os espíritos não viajaram de avião.
“É isso que estava acontecendo comigo”. Pensou Aristides. “Eu chego ao trabalho às 8 e meus espíritos só aparecem 3 horas depois. Aristides passou a chegar no escritório às 5 horas da manhã e ficava esperando seu espírito chegar às 8; e, juntos, iam trabalhar super bem dispostos. Aristides foi promovido.

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