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Cartuns para cinéfilos (16)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cães de Aluguel


Louca Obsessão


A Mão que Balança o Berço


Outros cartuns para cinéfilos

Segredos do Outro Mundo

Lia e Lea eram irmãs e sempre morreram de medo de assombração. Quando crianças fizeram um pacto: nenhuma delas iria aparecer para a outra depois da morte.

Estavam bem idosas quando Lea morreu. Contrariando o pacto, Lea apareceu para Lia numa noite de chuva, dessas que os trovões discutem em voz alta e os relâmpagos, como crianças em festa, ziguezagueiam pelo céu. Lia levou um susto tão grande que, ao abrir a boca, a sua dentadura caiu. Não esperava a visita da alma da irmã, afinal, Lea descumpriu o trato que ambas fizeram quando crianças. Mas, já que Lia estava ali, toda fantasmagórica, a irmã perguntou como era o outro mundo; quis saber por que os fantasmas tinham que puxar os pés dos vivos. E Lea contou o segredo que ninguém, até então, nunca soubera:

— Ser assombração é um emprego, e a gente recebe por pé puxado.

Cartuns para cinéfilos (15)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Rambo



Dormindo com o Inimigo



O Náufrago


Outros cartuns para cinéfilos

O Ventríloquo e seu boneco teimoso

Cartuns para cinéfilos (14)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Prenda-me Se For Capaz



O Pagador de Promessas



Ghost, do Outro Lado da Vida



Outros cartuns para cinéfilos

O Pistonista

A campainha tocou. Abri a porta. Um homem baixo, de terno escuro se apresentou.

— Sou Geraldo, pistonista profissional. O senhor, por acaso, não estaria precisando de ouvir algumas músicas?

Estranhei. Era a primeira vez que um músico batia na minha porta com uma proposta desta, tão singular. Curiosamente, eu estava precisando ouvir algumas músicas. Convidei o músico a entrar. Ele entrou, sentou-se no sofá, retirou seu pistom da caixa preta e por vinte minutos me deleitou com as músicas do seu repertório e duas peças que sugeri e que ele prontamente atendeu.

Quando terminou, o pistonista guardou o seu instrumento na caixa preta.

— Quanto é? — perguntei.

— 200 reais — me respondeu.

— O senhor vai me desculpar — eu estava constrangido — mas eu só tenho 50 reais aqui comigo.

— Mais barato do que isso não pode ser — disse ele com uma delicadeza que não escondia uma ponta de gravidade. — Você sabe, eu sou um profissional, já executei o serviço.

Eu tinha que resolver o problema. Pedi ao pistonista que esperasse um pouco. Fui até o meu quarto e peguei a minha máquina de escrever. Voltei à sala e escrevi 150 reais de poemas, completando assim a quantia pedida pelo músico.

O pistonista guardou as cédulas e os poemas em sua carteira, pegou o seu pistom e se foi em busca de um novo freguês.

A crise em Honduras

Cartuns para cinéfilos (13)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Alien, O Oitavo Passageiro



Assassinato no Expresso Oriente



Casablanca



Outros cartuns para cinéfilos

DE COMO LEVEI VANTAGEM NO DIA EM QUE FUI ASSALTADO

O assaltante apontou a arma para minha cabeça, e eu entreguei-lhe a carteira, o relógio e o celular. Mesmo já estando de posse de meus pertences, o canalha apertou o gatilho. Mas o revólver engasgou, e o tiro não saiu. O ladrão fugiu dizendo que eu tinha dado sorte. E, de fato, fui felizardo, mas não pelos motivos do bandido. No momento do tec metálico que a arma deu, toda a minha vida passou diante dos meus olhos, e eu vi, num pedaço desse flashback, onde estava escondido um livro do poeta Mário Quintana que eu já dava por perdido, depois de o ter procurado pela casa inteira.

Viva a Lei Eleitoral!!