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MONUMENTOS AOS HERÓIS DA PÁTRIA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

COMPANHEIROS, A LUTA CONTINUA

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

FANTASMAS

TRABALHO ESCRAVO: 88 EMPRESAS NA LISTA SUJA

PAPO DE ÍNDIO

Aristides ia de carro para o trabalho. Saía às 7 horas de casa e às 8 estava no trabalho. Já havia reparado que na parte da manhã ele não “funcionava”, suas atividades eram lentas e desastrosas, ele era hesitante e inseguro, não tinha iniciativa e era lento de raciocínio. Mas quando o relógio marcava 11 horas ele virava outro: era ágil, inteligente e bom de serviço. O exemplo mais claro era que, se um colega lhe contasse uma piada, por exemplo, às 9 horas ele só ia rir depois das 11. Ele era considerado o “esquisitão” do escritório.
Para a diretoria ele era avaliado como de médio a fraco. Aristides vivia tenso porque temia perder o emprego. Começou a se achar um retardado mental.
Um dia, no dentista, leu numa revista um fato curioso, mas que salvou sua vida e seu emprego.
Uma tribo de sioux foi convidada pra ir a Washington visitar o presidente dos Estados Unidos. Os indios chegaram de avião e não foram diretos para a Casa Branca, ficaram um mês no aeroporto. Os sioux ficaram sentados 30 dias no saguão do aeroporto esperando que seus espíritos chegassem, já que os espíritos não viajaram de avião.
“É isso que estava acontecendo comigo”. Pensou Aristides. “Eu chego ao trabalho às 8 e meus espíritos só aparecem 3 horas depois. Aristides passou a chegar no escritório às 5 horas da manhã e ficava esperando seu espírito chegar às 8; e, juntos, iam trabalhar super bem dispostos. Aristides foi promovido.

CARTUM DO DIA

A LUTA COMEÇOU

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

COMIDA CANIBAL

NOME A ZELAR

No amplo apartamento do Juca a suruba rolava tranqüila quando, entre gritos, sussurros e carinhosos palavrões ouviu-se uma palavra que silenciou a todos e paralisou todos os eróticos movimentos: ‘penetra’.
– Epa! Tem penetra na suruba? – alguém perguntou.
– Não era só gente selecionada? Quem é o penetra?
– Em se tratando de suruba a palavra “penetra” deve ter sido dita no sentido de fora pra dentro e não penetra no sentido de alguém não convidado – tentou explicar o Nivaldo.
– Peraí... pode ser algum paparazzo.
– Um detetive que meu marido mandou me seguir – disse a Dorinha apavorada.
– Juca, o dono da casa e anfitrião da suruba, saiu de entre um bissexual e um “você é o que?” para tomar uma atitude e não deixar cair a temperatura.
– Calma, calma... conheço todo mundo aqui! – Olhou para um por um e se deteve num rapaz franzino – Menos você.
– E... e.. eu sou o Djalminha, amigo do Marcelo – ele gaguejou nervoso.
– Que Marcelo? Não tem nenhum Marcelo aqui.
Vendo que o tal Djalminha ainda de meias e cueca Regininha falou.
– Pô, a suruba já tá rolando há horas e você ainda tá vestido.
– Bota pra fora! – gritou alguém nos fundos.
Djalminha achou que botar pra fora era botar o pau pra fora, abaixou a cueca.
– Não é isso, você é que tem que se mandar, cara – esbravejou Regininha.
– Mas eu ainda não comi ninguém – disse o Djalminha, como se essa desculpa resolvesse o problema que causara.
– Ele é bem dotado, por mim ficava – falou Telma, a drag queen gulosa, e acrescentou: – Gente, suruba não tem regras!
– Também não é assim.
– Começou uma discussão e a suruba desandou. A magia (?) tinha ido embora. As pessoas foram pegando suas roupas, se vestindo e se despedindo.
Juca, mal humorado, virou-se para a esposa e falou:
– Ô Lola, transa com esse sujeito antes de ele ir embora. Não quero que ele saia por aí espalhando que eu organizo uma suruba de merda!

DIÓGENES